Cineclube Acessível

26/07/23

Cine Humberto Mauro

Com o objetivo de selecionar filmes que ofereçam recursos de acessibilidade, reconhecendo a necessidade e a urgência dessa oferta para que as pessoas com deficiência e outros públicos específicos possam usufruir e acessar a experiência cinematográfica, o Cine Humberto Mauro volta a apresentar, no dia 26 de julho (quarta-feira), uma sessão da mostra Cineclube Acessível. Com início às 19h30, a exibição gratuita inclui cinco filmes brasileiros em curta-metragem, lançados no ano de 2021. Todos os filmes contam com legendas e tradução para a Língua Brasileira de Sinais. Esse último recurso também será disponibilizado ao final da sessão, quando haverá um comentário de Flávio Maia, consultor em acessibilidade e intérprete de libras. A classificação indicativa é de 14 anos.

O Cineclube Acessível traz, em julho, as seguintes produções: Olhos de Erê, de Luan Manzo e Bruno Vasconcelos; Fi di Quem?, dirigido por Karla Vaniely; Silêncio, de Maria Leite; Temos Muito Tempo para Envelhecer, realizado por Bruna Schelb Correa; e Método, de Inês Peixoto. 

O Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam a mostra Cineclube Acessível. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm como mantenedores Cemig e Instituto Cultural Vale, Patrocínio Master da ArcelorMittal, Patrocínio da Usiminas e Correalização da APPA – Arte e Cultura.

Arte e cultura ao alcance de todos – Embora os recursos de acessibilidade, enquanto meios múltiplos, sejam de extrema importância para a inclusão de pessoas com deficiência, tal oferta não se limita apenas a esse público. A disponibilidade de recursos como audiodescrição, sessão com portas abertas, legendas e libras, por exemplo, amplia a compreensão e a fruição das obras cinematográficas por uma audiência ampla e diversificada, como idosos, pessoas com baixo nível de escolaridade, entre outros.

Para atender a essa diversidade de público, o Cine Humberto Mauro planeja uma programação diversificada que engloba uma ampla gama de gêneros cinematográficos, faixas etárias e formatos, tendo como princípio a convicção de que os recursos de acessibilidade no cinema não são apenas uma simples adição ao filme, mas podem trazer elementos estéticos e narrativos para as obras.

Sendo a acessibilidade no cinema um processo inacabado, em constante evolução e que exige reflexões contínuas sobre o tema, a mostra Cineclube Acessível oferece sessões mensais comentadas por profissionais especializados no assunto, a fim de promover um diálogo crítico e informativo sobre a acessibilidade no cinema. 

FLÁVIO MAIA – Intérprete de libras e sócio na empresa F&R Libras como consultor e coordenador de acessibilidade, é também CODA (Filho de Pais Surdos, em tradução livre) e, além de palestrante, proponente em várias ações de acessibilidade e inclusão na área da cultura, nos principais festivais da cidade de Belo Horizonte. Fundador do Bloco Magnólia e idealizador do coletivo Todos Estão Surdos – que trabalha a arte surda e o protagonismo da língua de sinais –, sua filosofia de trabalho é a acessibilidade responsável.

CINECLUBE ACESSÍVEL – O Cineclube Acessível tem como objetivo promover ações culturais que estimulam o acesso e a participação de todos os públicos para fruição da programação do Cine Humberto Mauro, com foco nas pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social. A proposta engloba, além de conteúdos audiovisuais com recursos de acessibilidade, o fomento de um espaço de visibilidade e protagonismo das pessoas com deficiência, estimulando a criação de amplos locais de encontro, debate, diversidade e inclusão.

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS.  A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia. de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.

Informações

Local

Cine Humberto Mauro

Horário

19h30

Classificação

14 anos

Informações para o público

(31) 3236-7400