JOÃO BOSCO QUARTETO | 50 ANOS DE CARREIRA

28/05/23

Grande Teatro Cemig Palácio das Artes| Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Foto: Marcos Hermes

 

João Bosco apresenta seu mais novo show Abricó-de-Macaco, que celebra os 50 anos de carreira do artista, ao lado dos músicos Kiko Freitas (bateria), Guto Wirtti (baixo) e Ricardo Silveira (guitarra), formando o elogiado “João Bosco Quarteto”.

 

Este recente trabalho, que teve sua estreia nos palcos adiada pela pandemia, trouxe para João Bosco e seu filho, Francisco, um Grammy Latino de melhor canção em língua portuguesa, justamente para a faixa título.

 

“Abricó-de-Macaco” é uma alegoria tão complexa quanto bela. Um fruto tropical fechado, de casca dura, em forma de esfera; ameaçado de extinção, entressonha a esperança de uma estação vindoura para enfim abrir-se em flor. E assim o faz.

 

Cinco décadas no posto de grande compositor e violonista

 

Mineiro de Ponte Nova, João Bosco tem pré-história musical vivida em Ouro Preto (MG), cidade onde, enquanto cursava a faculdade de Engenharia, teve o caminho cruzado com o de Vinicius de Moraes, de quem se tornou parceiro em músicas nunca lançadas em disco.

 

Em que pese a precoce parceria com o poeta e o fato de ter tocado na noite de Ouro Preto, o marco zero da trajetória musical de Bosco é, no entender do próprio artista, o lançamento do primeiro disco em 1972. Uma das revelações da música brasileira naquele ano de 1972, ele debutou no mercado fonográfico ao lado de Antônio Carlos Jobim, com quem dividiu o primeiro título da série Disco de bolso, iniciativa do jornal O Pasquim, semanário carioca de grande influência na cultura do Brasil na época. O Disco de bolso era um single duplo de vinil que vinha encartado no jornal e que, no lado A, apresentava gravação inédita, primeiro registro fonográfico de Águas de março, de Jobim, e no lado B lançava o novo artista.

 

O single duplo O tom de Antônio Carlos Jobim e o tal de João Bosco apresentou o artista mineiro com gravação de Agnus sei, composição com Aldir Blanc, com quem firmaria uma das mais belas parcerias da MPB nos anos 70.

 

Nesses 50 anos de trajetória, poucos artistas podem se orgulhar de tantos sucessos e de tantos discos clássicos, um artista que une muita qualidade e grande sucesso popular.

 

No repertório do show, João Bosco canta sucessos em retrospectiva. Clássicos como “Papel Machê”, “O Bêbado e a Equilibrista” e “Corsário” se fazem presentes, para a plateia cantar e celebrar junto.

Informações

Local

Grande Teatro Cemig Palácio das Artes| Av. Afonso Pena, 1537. Centro. Belo Horizonte

Horário

20h

Classificação

Livre

Informações para o público

(31) 3236-7400