Programação

Estudantes e professores da Escola de Artes Visuais do Cefart convidam a todos para a abertura da CHAMA: Retratos, Identidades e Reflexões – 10ª Mostra da Escola de Artes Visuais.

A CHAMA é uma Mostra da Escola de Artes Visuais do Cefart caracterizada por incluir em sua programação atividades como: exposições, rodas de conversa, oficinas, ações de mediação cultural e propostas artísticas diversas, como apresentações, saraus, performances e feiras de arte.

O evento ocorre ao final de cada semestre, seguindo o calendário da Escola de Artes Visuais e integrando a programação de mostras artísticas do Cefart.

A Mostra tem como objetivo proporcionar aos estudantes da Escola de Artes Visuais a experiência de colocar em prática os conteúdos estudados ao longo do semestre, durante os cursos: Formação Inicial Continuada em Assistente de Produção Cultural, Curso Básico de Arte-Educação, Curso Básico de Curadoria e Curso Básico de Expografia. Essa prática se dá através da montagem de exposição, organização de debates, oficinas e atividades de arte-educação.

Pela quinta vez consecutiva, a CHAMA entra em contato com o acervo da FCS, e nessa edição tem como referência o artista Éder Oliveira. A proposta curatorial foi elaborada por estudantes do Curso Básico de Curadoria da Escola de Artes Visuais do Cefart e aborda Retratos, Identidades e Reflexões como temática central, refletindo sobre a obra do artista e a produção artística contemporânea.

Éder Oliveira é natural da cidade de Timboteua/PA e atualmente vive e trabalha em Belém/PA. Licenciado em Educação Artística – Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará (UFPA), o artista se dedica, desde 2004, à linguagem da pintura por meio de diversas técnicas e suportes, como óleo sobre tela e intervenções, explorando temas como retrato e identidade, representando especificamente o homem amazônico. Éder tem inspiração nos rostos desconhecidos da população paraense e em suas obras é possível perceber uma denúncia sobre como essas pessoas são “expostas” nas páginas policiais dos jornais. Os trabalhos do artista nos fazem olhar para além do retratado, provocando reflexões sobre o que cada imagem representa.

O artista possui uma obra no acervo da Fundação Clóvis Salgado, sendo é um painel de madeira nas dimensões 3,26 x 6,24 m, o qual integrou a exposição “Fotografia como violência”, selecionada no Edital de Artes Visuais da FCS em 2017. Na ocasião, Éder realizou a pintura dentro da Galeria Genesco Murta, no Palácio das Artes. Os rostos desconhecidos são muito comuns na produção do artista. Abordando o retrato e o autorretrato, Éder mostra como este gênero, muito tradicional nas artes, ainda é um tema que provoca reflexões sobre o que um retrato pode representar na contemporaneidade.

Vídeo entrevista com Éder Oliveira