Saudade, e agora?

O que a saudade da avó tem a ver com o alto de uma montanha? “Lá no Alto”, indicação do Cineminha On-line desta semana, explica essa história! Assista ao curta-metragem: 

Ficha técnica

Filme: Lá do Alto

Local: Rio de Janeiro/Brasil

Ano: 2016

Duração: 8 min

Direção: Luciano Vidigal

Roteiro: Luciano Vidigal

Produção: Cavi Borges e Vanessa Noronha

Direção de Fotografia: Arthur Sherman

Direção de Arte: Wendel Barros

Trilha sonora: Fernando Aranha

Edição: Quito Ribeiro

Edição de Som: Marcito Viana

Elenco: Tawan Lucas

Produtora: Cavideo

Para refletir:

No filme, vimos que o menino sente saudades de uma pessoa muito especial, sua avó. O pai evita conversar com ele sobre isso. Sabemos que a perda de uma pessoa querida é sempre uma experiência dolorosa para todos, mas é algo que faz parte da vida. Devemos falar sobre esse assunto para que possamos perceber melhor nossos sentimentos. Ao percebê-los, ajudamos a transformar esses sentimentos em outros, mais leves. Uma tristeza, por exemplo, pode se transformar em saudades acolhedoras, daquelas que nos fazem sorrir quando nos lembramos dos momentos que passamos com a outra pessoa.

Pensando na importância de observar seus sentimentos, que tal tentar perceber o que você está sentindo agora? Está sentindo saudades de alguém ou de algo? Dos seus avós, dos amigos, da escola, de lugares onde gosta de ir para passear… Converse sobre isso com as pessoas que moram na sua casa e pergunte do que elas sentem saudades também.

Atividade:

Vimos que, com a ajuda do irmão, o menino encontrou um jeito, um pouco arriscado, de se sentir mais perto de sua avó, indo para o alto de um morro, o que deixou seu pai bastante preocupado. Existem muitas formas de nos sentirmos mais próximos das pessoas que amamos e que estão distantes, seja pensando nelas e guardando-as em nosso coração, seja nos comunicando diretamente com elas, através de meios como ligações e chamadas de vídeo.

Neste momento, por exemplo, em que o mundo enfrenta uma pandemia de coronavírus, que causa uma doença chamada Covid-19, às vezes é necessário nos manter longe de pessoas queridas. A Covid-19 é contagiosa e ainda não existe nem vacina nem remédio para curá-la, por isso é tão importante nos mantermos isolados em casa, para nos proteger e proteger também aqueles que amamos, especialmente os que estão no grupo de risco, que inclui os idosos.

Ilustração: Naiara Rocha.

O que você faz para diminuir as saudades dessas pessoas? Já experimentou se comunicar com elas por meio de uma carta? Que tal pegar papel e caneta e contar a essas pessoas como tem passado seus dias e o que sente por elas? As cartas são especiais e únicas, permitem usar não só palavras, mas também imagens. Então, você também pode desenhar! Geralmente as cartas são entregues pelos Correios, mas, para respeitar o isolamento, uma solução é você fotografar a carta e enviar para a pessoa usando a internet.

Sobre as autoras:

Ana Luiza Emerich é licenciada em Artes Visuais, mestra em Artes, professora da Rede Estadual de Ensino, professora e mediadora na Escola de Artes Visuais do Cefart – FCS.

Naiara Rocha é bacharel e licenciada em Artes Visuais, graduada em Pedagogia, mediadora e professora na Escola de Artes Visuais e na Escola de Tecnologia da Cena do Cefart – FCS.